Macau, China, 11 mai (Lusa) — Macau vai apertar ainda mais o cerco à atividade dos promotores de jogo VIP, uma vez sinalizadas ‘áreas problemáticas’, planeando, no quadro de um maior esforço regulatório, aumentar as exigências de acesso à profissão, foi hoje anunciado.
“Não se pode negar a importância” dos promotores de jogo (angariadores de grandes apostadores, comummente designados por ‘junkets’), afirmou hoje o diretor da Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ), Paulo Martins Chan, na conferência de apresentação da revisão intercalar do setor do jogo após a liberalização, antes de entrar no capítulo dos problemas que pretende resolver com um reforço de fiscalização e da auditoria e revisão de diplomas.
Esses problemas relacionados com os ‘junkets’ surgem sintetizados nesse relatório — o primeiro do tipo sobre o principal motor da economia de Macau — e assentam nomeadamente no acesso à atividade, na ascendência do poder negocial por parte dos mesmos, na concessão de créditos, no uso de fundos e fichas de jogo pelos promotores ou nas ‘apostas paralelas’ nas salas de jogo VIP.