
Porto, 27 fev (Lusa) — O deputado da CDU na Assembleia Municipal do Porto Artur Ribeiro considerou hoje que a suspensão do concurso do Pavilhão Rosa Mota prova o erro da concessão, mostrando que um processo que “nasce torto” dificilmente “se endireita”.
“Vamos pedir informações ao presidente da Câmara. Mas [o] processo vai continuar torto e não sei se alguma vez se vai endireitar. Nós temos um desacordo profundo com a concessão a privados. O bairro Rainha D. Leonor [alvo de um concurso público internacional para encontrar um privado que construa um novo bairro social] já foi à Câmara por quatro vezes”, alertou o comunista, em declarações à Lusa.
Artur Ribeiro comentou desta forma a notícia avançada na quinta-feira pela Lusa sobre a suspensão do concurso decidida dois dias depois de um pedido de impugnação apresentado por uma empresa interessada que alertava para uma “divergência insanável” no concurso, porque “o caderno de encargos refere a reabilitação exclusiva do pavilhão” e o projeto disponibilizado “é diferente”, englobando a construção de um centro de congressos “fora do edificado”.
