A maioria dos canadianos estão dispostos a sacrificar a própria privacidade, se isso ajudar ao combate do coronavírus. A descoberta é da consultora KPMG.
A quase totalidade dos canadianos tem a mesma opinião geral no que toca às chamadas “contact tracing apps”. Trata-se de aplicações telefónicas que indicam se os utilizadores se cruzaram recentemente com alguém infetado com covid-19 e onde as pessoas partilham informações sobre o respetivo estado de saúde.
De acordo com um inquérito feito pela KPMG, 92% acha que essas aplicações devem respeitar a privacidade das pessoas, mas, ao mesmo tempo, assegurar a segurança pública. Por outro lado, 60% dos inquiridos da pesquisa da consultora financeira dizem-se dispostos a sacrificar a própria privacidade, se isso ajudar a combater a covid-19. A KPMG também questionou os inquiridos sobre se as aplicações de “contact tracing” deviam ser de uso obrigatório, ou seja, se as pessoas deveriam ser obrigadas por lei a informar a plataforma sobre o seu estado de saúde. Cerca de 45% acham que os canadianos não devem ser obrigados pelo governo a dizerem se estão ou não infetados, mesmo que anonimamente, através da aplicação. Já no Quebéc 51% consideram que essa partilha de informação deveria ser imposta.