Os principais responsáveis financeiros de algumas das maiores economias do mundo marcaram presença num encontro de três dias em Banff, Alberta. Com início a 20 e fim a 22 de maio, o encontro foi agendado para discutir questões financeiras globais prementes, com foco nas tensões tarifárias.
O ministro das Finanças, François-Philippe Champagne, e o governador do Banco do Canadá, Tiff Macklem, foram os escolhidos para liderar as reuniões, que estão a ser enquadradas pela delegação canadiana como uma oportunidade para discutir questões que afetam a estabilidade e o crescimento económico global.
O objetivo central do ministro das Finanças canadiano, partilhado aos jornalistas no final do dia 20 de maio, é encontrar consenso sobre as principais prioridades políticas que o Canadá delineou como parte da sua presidência do G7, como segurança, economia e tecnologia.
O objetivo final da reunião é promover o crescimento a longo prazo, abordar os riscos para a economia mundial, continuar a apoiar a Ucrânia e proporcionar uma plataforma para os líderes se empenharem.
Do encontro não ficou de fora Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA). Champagne referiu que a presença de Bessent pode ser benéfica para discussões e negociações. Acredita que os homólogos estão ansiosos por se encontrarem com Bessent para discutir abertamente estratégias de trabalho conjunto.
Outra presença de destaque no encontro é a do ministro das Finanças ucraniano, Sergii Marchenko. Apesar de a Ucrânia não ser membro do G7, Marchenko foi convidado a participar na cimeira, à semelhança do convite que o Canadá dirigiu ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, durante as sessões de líderes de 15 a 17 de junho.
Champagne e Marchenko reuniram-se à margem da cimeira a 20 de maio, juntamente com investidores, para discutir aquilo a que o ministro das finanças canadiano chamou o “imperativo moral” de ajudar a Ucrânia a reconstruir-se.