Canadá abre portas e Tóquio fecha

Correio da Manhã Canadá

Abram alas para os nossos vizinhos americanos que começam a dar entrada no nosso país para atividades não essenciais, não fosse pelas mais recentes ordens federais de Justin Trudeau de que todos eles, assim como residentes permanentes, devem estar totalmente vacinados para a Covid-19 com um certificado de vacinas aprovado pela Health Canada e com a aplicação ArriveCAN instalada no telemóvel. Este ‘golden ticket’, entretanto, ainda só foi dado aos irmãos do continente da América do Norte, mas o primeiro-ministro e os liberais estão a trabalhar num plano para deixarem entrar os visitantes vindos de outros continentes.

Os cruzeiros e outras empresas de comércio de turismo, por outro lado, não são a favor da mistura de vacinas e muitos recusam clientes consoante a mistura de certos tipos de vacinas, ou de qualquer tipo de vacinas em geral. Más notícias para muitos canadianos, que já aderiram ao conselho das autoridades de saúde na mistura de vacinas de composição de vetor viral com uma de composição mRNA, como por exemplo, tomar a primeira dose com a vacina da Oxford-AstraZeneca e a segunda da Pfizer-BioNTech. Só que o ‘mal’ está feito e quem tinha planos tem de os desfazer caso não reúna as condições exigidas, mesmo que essas férias estejam marcadas há mais tempo do que as novas regras.

E com as idas e as vindas de um lado para o outro, o tema ‘passaportes de vacinas’ volta para cima da mesa. Alguns líderes provinciais já manifestaram a intenção de quererem criar um documento único comprovativo da imunização total, que viria facilitar a prova da toma das duas injeções. Na verdade, o sistema de passaporte de vacinas para a Covid-19 está, inclusive, a ser amplamente apoiado pela comunidade empresarial canadiana, que dizem que isso deverá prevenir futuras vagas da pandemia e bloqueios generalizados.

Viajando para Tóquio, os Jogos Olímpicos de 2020 chegaram ao fim e o Canadá levou 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 11 bronze. A única vez que o Canadá levou para casa mais medalhas foi nos Jogos de Los Angeles de 1984. E a comitiva portuguesa também não se deixou ficar, levando 1 medalha de ouro, 1 de prata e 2 de bronze, conseguindo, assim, a melhor prestação portuguesa de sempre nos jogos olímpicos. Tóquio encerra as portas olímpicas e os nossos atletas já avançam com os preparativos com destino a Paris. Aqui, deixamos o nosso agradecimento aos esforços dos nossos heróis medalhados e o desejo de que numa próxima edição consigamos mais distinções!