Porto, 29 nov (Lusa) — A Câmara do Porto admite requalificar o Pavilhão Rosa Mota com nove milhões de euros do orçamento municipal, financiados em 85% por fundos comunitários, revela a candidatura ao Portugal 2020, a que a Lusa teve hoje acesso.
No documento apresentado à Comissão de Coordenação Regional do Norte para a obtenção de financiamento comunitário, a autarquia colocou o equipamento na lista de “intervenções programadas” na área da Regeneração Urbana, com um investimento público e total de nove milhões de euros, suportado em 7,65 milhões de euros pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Contactado pela Lusa, Nuno Santos, adjunto do presidente da autarquia, explicou que “o modelo de concessão não está abandonado” e que não há qualquer decisão no sentido de desistir de entregar a gestão e recuperação do ‘Rosa Mota’ a privados, pelo que a inclusão da obra na candidatura a fundos comunitários pretende apenas acautelar que o processo possa ser gerido doutra forma.