O programa CaféTO permite a restaurantes e bares abrir esplanadas desde a Primavera até ao Outono. Foi introduzido em 2020, uma vez que a pandemia da Covid-19 levou a restrições em relação ao espaço interior na restauração. Na última semana de janeiro, a autarquia anunciou que recomendava que o programa se tornasse permanente, mas que os restaurantes teriam de pagar milhares de dólares para participar.
O programa CaféTO, que permitiu a abertura de esplanadas, expandidas em passeios e algumas faixas da via, foi introduzido em 2020, visando minorar os efeitos das restrições da pandemia da Covid-19, quando a permanência no interior dos restaurantes não era permitida.
O comité executivo do presidente John Tory enviou uma proposta à autarquia para tornar o CaféTO permanente, para ajudar os restaurantes que participam no programa. Na última semana de janeiro, o município anunciou que recomendava que o programa se tornasse um programa permanente nas avenidas de toda a cidade, mas que os restaurantes teriam de pagar milhares de dólares para participar.
“Há um grau de, acho eu, aquilo a que chamarei ‘Sticker Shock’ (choque ao ver a etiqueta do preço)”, disse Tory sobre a proposta do município, acrescentando que se deve repensar os valores a pagar.
A proposta do município segue-se ao estudo, financiado pela autarquia, que estimou que o CaféTO gerou mais de 203 milhões de dólares em benefícios económicos em 2022, com a participação de mais de 1.300 empresas. Os resultados da sondagem estão resumidos num relatório.
Até agora, o município tem coberto os custos de administração do programa, com mais de 20 milhões de dólares e, visando recuperar um pouco deste investimento, calculou que os operadores de restaurantes pagariam, em média, 1.449 dólares em taxas anuais por uma esplanada na calçada, ou mesmo cerca de 3.007 dólares por uma esplanada na via pública.
Vários proprietários disseram ao comité que os custos do programa são demasiado elevados para muitas empresas, neste momento. Se não forem feitas alterações, muitos dizem que não vão participar.
A autarquia irá agora apresentar um relatório para a reunião de 7 de fevereiro do conselho municipal, sobre possíveis alterações ao programa CaféTO.