Praia, 21 ago 2025 (Lusa) — Cabo Verde acolhe, em setembro, uma conferência internacional sobre integridade da informação para definir um quadro estratégico e um plano de ação, alinhado com normas internacionais mas adaptado à África Ocidental e Sahel, anunciou o governo.
A Conferência Regional sobre Integridade da Informação “procurará definir um quadro estratégico e plano de ação” para esta área “alinhado com as normas e estratégias internacionais e continentais, adaptado ao contexto da África Ocidental e do Sahel e com base em diretrizes e recomendações da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, afirmou a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira, em conferência de imprensa.
O evento é promovido pelo governo de Cabo Verde, em parceria com a UNESCO e vai decorrer entre 03 a 05 de setembro, com participação de ministros e parceiros internacionais.
O objetivo é melhorar o acesso à informação, reforçar a resiliência e as competências das populações para uma maior participação no ecossistema informacional e promover sinergias entre diferentes atores para salvaguardar a integridade da informação.
O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Lourenço Lopes, considerou que a realização da conferência constitui um “reconhecimento da UNESCO de Cabo Verde como referência de liberdade, democracia e boa governação em África e no mundo”.
O evento terá dois momentos principais: debates entre técnicos e especialistas e um segmento ministerial.
A conferência contará com a presença de ministros de vários países, altos representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), dirigentes da UNESCO e parceiros internacionais.
O público-alvo inclui ainda ministérios responsáveis pela comunicação, educação e tecnologias de informação, académicos, reguladores, jornalistas, verificadores de factos e organizações da sociedade civil.
Ao longo de três dias, decorrerão sessões plenárias e eventos paralelos sobre a definição de um quadro estratégico para a integridade da informação, riscos e ameaças, governança das plataformas digitais, uso de novas tecnologias, acesso à informação, literacia mediática e informacional e o reforço de parcerias.
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