O eurodeputado e cabeça de lista da coligação PSD/CDS às europeias, Paulo Rangel, acusa o PS de uma atitude radical e extremista e de prejudicar os portugueses, também a conclusão do resgate financeiro ao dizer-se indisponível para um entendimento.
Para o social-democrata, não há dúvida nenhuma que a conclusão do programa de ajustamento e as nossas perspetivas para o pós–‘troika’ poderiam ser muito aliviadas se o PS estivesse disposto para um diálogo.
Paulo Rangel no final de um colóquio sobre soberania alimentar, nas instalações do Parlamento Europeu, em Bruxelas foi questionado sobre a reunião de segunda-feira entre o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o secretário-geral do PS, António José Seguro e considerou que o termo divergência insanável revela extremismo, radicalismo e até obstinação que dá um sinal erradíssimo quer aos parceiros europeus, quer aos credores, quer aos mercados.