Cá estou eu de novo, Pai Natal

Correio da Manhã Canadá

Mais um ano que passou e eu sinto-me feliz por falar consigo.

Feliz por saber que um ano depois, me deu aquilo que eu mais queria: saúde. A saúde de voltar a este espaço. Ao mesmo espaço de sempre, mas agora com a liberdade de poder andar sem máscara pelas ruas, com a vacinação em dia. A liberdade de poder abraçar os meus. Sabe, Pai Natal há um ano pedi-lhe tanto. Não defraudou as minhas expectativas.

Vou avivar-lhe a memória:
“Sabe o que desejo? Sim, paz, amor e o fim da Covid. Tudo bem, mas não é apenas isso. Quero continuar a produzir, a escrever e a partilhar o que sinto com a comunidade luso-canadiana, para quem fala português, para quem merece sempre o melhor de nós.

Escrevo-lhe para lhe pedir saúde hoje, amanhã e depois” – dezembro de 2021.
Talvez me tenha portado bem. Agradeço-lhe. Tanto que este ano, recebi o prémio da National Ethnic Press and Media Council of Canada. Estive entre os 21 galardoados. Fui distinguido pelo bom serviço à comunidade luso-canadiana e não só. Uma honra.

Aliás, não me posso esquecer que este ano, voltei a celebrar o meu 10.º aniversário aqui no papel e o 5.º da CMCTV junto de amigos. Foi estupendo. Antes disso, foram anos duros, por causa da pandemia. Continuamos, mesmo assim, a galgar terreno e sempre a informar a nossa comunidade. Aquela que em mim confia. A que nunca me deixou cair.

Não baixei a guarda. Continuo a fazer tudo isto em prol da comunidade.

Por isso mesmo, querido Pai Natal, os meus leitores vão poder ver esta semana uma reunião de preparativos para as romarias de 2023 nos Açores; saber como foi a festa de Natal do Centro Cultural Português de Mississauga; on ‘Christmas Play’ da Igreja Novas de Alegria, ainda a Noite do Mercado na Casa da Madeira e saber onde festejar a quadra natalícia na GTA.

Nunca paro! Nem quero! Sou a companhia de muita gente que está longe de Portugal. Bem longe, mas connosco sempre mais perto.

O que lhe peço agora?
Que daqui a um ano cá continuemos. Que a nossa ligação perdure com saúde, paz e, já agora, com muita informação. Sempre credível, próxima e humana.

Agradeço-lhe Pai Natal.
Termino tal como terminei em 2021: “Querido Pai Natal, para o ano falamos outra vez. Combinado?”

Feliz Natal!