
Lisboa, 29 abr (Lusa) – O presidente do BPI disse que ainda hoje não compreende os motivos para a Santoro ter recusado a cisão dos ativos africanos, proposta pela administração para resolver o problema da exposição a Angola, considerando que ainda pode ser recuperada.
“Era uma ótima solução e poderá vir a ser se for recuperada. Se essa solução tivesse sido aprovada uma série de coisas não teriam acontecido, designadamente o decreto [lei] da blindagem [dos estatutos]”, afirmou hoje o presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, em conferência de imprensa.
Para o responsável, a solução proposta pela administração do BPI em setembro do ano passado para cumprir as regras do Banco Central Europeu (BCE) relativas a Angola cumpre totalmente as preocupações da angolana Santoro (empresa de Isabel dos Santos e segunda maior acionista do BPI, com 18,58%).