BLACKS PHOTOGRAPHY FECHA LOJAS ATÉ AGOSTO

Uma loja de fotografia Blacks é mostrada em Otava - 9 de junho de 2015. (Justin Tang / THE CANADIAN PRESS)
Uma loja de fotografia Blacks é mostrada em Otava - 9 de junho de 2015. (Justin Tang / THE CANADIAN PRESS)
Uma loja de fotografia Blacks é mostrada em Otava - 9 de junho de 2015. (Justin Tang / THE CANADIAN PRESS)
Uma loja de fotografia Blacks é mostrada em Otava – 9 de junho de 2015. (Justin Tang / THE CANADIAN PRESS)

Depois de quase 70 anos no Canadá, a cadeia de fotografia Blacks está a ceder à dura realidade do mercado e prepara-se para fechar todas as 59 lojas Blacks em 8 de agosto, afetando um total de 485 funcionários, a maioria deles no Ontário, noticiou a CTV News.
Vão ser oferecidas aos trabalhadores novas posições na empresa-mãe Telus, na sede da empresa, ou nas lojas de retalho Telus ou Koodo, ou call centers.
A Blacks, que foi comprada pela Telus em 2009, tem se esforçado para se adaptar à mudança do mercado de fotografia, como menos consumidores a imprimir fotos, optando antes por compartilhá-las online através das redes sociais.
Esta tentou adaptar-se às mudanças do mercado com o lançamento de lojas de retalho mais pequenas em 2014, com foco em impressões digitais e fotopresentes, tendo ainda investido no seu website e aplicativo para smartphone.
Mas a empresa diz que tem sido incapaz de alcançar lucros.
A Blacks começou em 1946, quando os irmãos William e Bob Black abriram a sua primeira loja de câmaras em Toronto, chamando-a “Eddie Black’s Cameras”.
Eles fizeram crescer o negócio para 100 pontos de venda e, em 1977, revolucionaram a indústria de impressão da foto, quando se tornaram o primeiro retalhista a oferecer impressões maiores (4×6), em vez do padrão 3.5×5. O novo tamanho de impressão imediatamente cativou os consumidores, forçando os concorrentes da Blacks a eventualmente aumentar também o seu tamanho de impressão.
A Blacks foi vendida em 1985 por 100 milhões de dólares à Scott Hospitality Inc. Em 1993, a Fuji Film comprou a rede de 210 lojas por 65 milhões, antes de vender a empresa à Telus, em 2009, por cerca de 28 milhões de dólares.