BIRMÂNIA NEGA ABUSOS DAS FORÇAS DE SEGURANÇA CONTRA MINORIA MUÇULMANA ROHINGYA

LusaBanguecoque, 07 ago (Lusa) — As autoridades da Birmânia negaram ter cometido crimes contra a humanidade durante a operação militar, levada a cabo no ano passado no oeste do país, contra a minoria muçulmana rohingya, como denunciaram as Nações Unidas.

Uma investigação governamental sobre a campanha iniciada pelo exército birmanês, após o assalto armado de outubro que causou a morte de nove guardas fronteiriços, concluiu que as forças de segurança não cometeram abusos contra essa minoria.

O exército birmanês respondeu ao ataque, atribuído a um grupo rebelde rohingya, com uma operação de segurança que levou pelo menos 74 mil rohingya a fugir para o Bangladesh, tendo a ONU e outras organizações denunciado inúmeros abusos contra a população civil, incluindo assassínios, violações e queima de casas.