
Amarante, 14 abr (Lusa) – O homem preso há 20 anos por ter sido o mandante do massacre da discoteca Meia Culpa, em Amarante, em 1997, e no qual morreram 13 pessoas, continua a negar a responsabilidade nos homicídios, disse o seu advogado.
“O senhor José Queirós sempre entendeu que não poderia assumir claramente a prática dos crimes de homicídio, particularmente porque nunca desejou tal desfecho, nunca nada fez nesse sentido, ou seja, a conduta que o mesmo teve e pela qual se responsabilizava não era, na perspetiva do mesmo, propensa que aqueles crimes ocorressem”, afirmou à Lusa o advogado Pedro Miguel Carvalho.
No domingo, 16 de abril, perfazem 20 anos do dia em que o país acordou com a notícia da morte de 13 pessoas num estabelecimento de diversão noturna de Amarante, conhecida como ‘boîte’ Meia Culpa, que foi atacada de madrugada por três homens armados. O estabelecimento, cujas portas foram trancadas, foi regado com gasolina e foi ateado fogo, quando estavam no interior clientes e empregados.