
Lisboa, 10 abr (Lusa) — O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) alertou hoje que os atrasos do Estado no pagamento a 116 unidades de cuidados continuados colocam em causa a sua permanência e o apoio a mais de 4.500 utentes.
O alerta de Manuel Lemos faz eco das preocupações manifestadas, no domingo, por Misericórdias de todo o país na assembleia-geral da UMP, em que foi aprovado por unanimidade o Relatório de Atividades e Contas da instituição.
“Embora seja reconhecido o contributo da rede [de cuidados continuados] para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e a sua importância para a continuidade de cuidados junto da população, os atrasos nos pagamentos às Misericórdias estão a tornar insustentável a viabilidade do sistema como atualmente existe”, disse Manuel de Lemos.