ATIVISTA DOMINGOS DA CRUZ QUESTIONA SUBMISSÃO ANGOLANA “À VONTADE DE UM HOMEM”

LusaLuanda, 02 jul (Lusa) – O ativista angolano Domingos da Cruz, considerado pelo Tribunal de Luanda como líder de uma associação de malfeitores e em liberdade provisória desde quarta-feira, questiona o facto do povo angolano estar a “submeter-se à vontade de um homem”.

O professor universitário, que faz parte do grupo de 17 ativistas angolanos, condenados a 28 de março a penas entre os dois anos e três meses e oito anos e meio, por atos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores, falou à Lusa após a libertação, por ordem do Tribunal Supremo, tendo admitido que falta aos angolanos a perceção da “grandeza da unidade”.

Em entrevista à Lusa, o ativista, autor do livro que desencadeou a operação policial que a 20 de junho de 2015 levou à generalidade das detenções neste processo, emitiu a sua opinião sobre o processo e o seu desfecho, abordou os dias em esteve preso e como continua a ver o país e as autoridades de Angola.