
Maputo, 28 ago (Lusa) – O presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos moçambicano, Custódio Duma, considerou que o assassínio do jornalista Paulo Machava, hoje em Maputo, vem juntar-se a uma série de crimes impunes que ameaçam o Estado de direito.
“Independentemente das razões que estão por detrás deste assassinato, se profissionais ou pessoais, foi assassinado um jornalista, a seguir a tantos outros assassinatos, e isso mostra que o crime organizado é uma ameaça ao Estado de direito em Moçambique”, afirmou Duma, numa alusão a vários homicídios de figuras conhecidas em Maputo ainda não esclarecidos.
Insistindo que é cedo para concluir que Paulo Machava foi assassinado na qualidade de jornalista, o presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos de Moçambique frisou que o facto de a vítima ser muito conhecida pela sua atividade faz com que se espalhe o terror entre a classe jornalística.