

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) detetou oito casos de marcas de azeite falsificado, nas 46 amostras recolhidas durante as ações de fiscalização realizadas no final de 2012 e início de 2013. Das inspeções resultaram cinco processos-crime por géneros alimentícios falsificados.
No total, a ASAE já apreendeu mais de 33 400 litros de azeite, no valor aproximado de 90 mil euros. Além das situações de azeite falsificado, a ASAE detetou vários casos de rotulagem incorreta: mais de 227 mil rótulos foram apreendidos. Por falta, inexatidão ou rotulagem deficiente foram abertos seis processos de contraordenação.
Segundo a ASAE, as situações de falsificação do azeite por adição de óleo alimentar ou azeite refinado obrigaram à adoção de medidas. “Investigação da origem do azeite, retirada do mercado, fiscalização ao embalador e ao lagar”, pode ler-se na nota divulgada ontem, no mesmo dia em que a Deco revelou um estudo no qual detetou cinco marcas de azeite ilegais.
Quatro das marcas apresentavam informação incorreta na rotulagem – diziam ser azeite Virgem extra, quando o produto era azeite virgem. A outra é uma falsificação – as análises detetaram que nem azeite era. A ASAE não refere quais são as marcas às quais pertencem as amostras de azeite falsificado. O estudo da Deco, porém, refere a Alfandagh como nem sendo azeite, por terem sido detetados óleos vegetais refinados. As marcas Auchan (DOPMoura), É, Grão Mestre e Naturefoods apresentavam o produto como sendo azeite virgem extra, mas deveria ser classificado como azeite virgem.
