

É de 72 mil euros anuais o salário bruto proposto no estudo da FPF, elaborado pela Deloitte, que o Record hoje revela em primeira mão, o que representa uma subida de 60 por cento em relação ao valor atual.
Para os árbitros auxiliares é proposto um vencimento sensivelmente de metade, de 36,2 mil euros por ano, representando uma subida na ordem dos 40 por cento sobre o que custam, por cabeça, atualmente.
O modelo apresentado prevê que a Federação suporte 50% do aumento geral dos custos, enquanto tal não for suprido por receitas de patrocínios. A diferença mais significativa dos aumentos é ditada pela parcela do salário base, que será de 30 mil euros para os árbitros e de 15 mil para os auxiliares. Ambas as categorias manterão a parcela dos prémios de jogo que representa perto de 50 por cento do valor global final. No caso dos árbitros ascende a 31.649 euros (menos 1.800 do que atualmente) e nos auxiliares a 15.824 (também menos 1.700). Mas desaparecem os subsídios de treino (4.708 euros) e os patrocínios (6.922 e 3.211, respetivamente).
Em contrapartida é criada a parcela de Prémio de Performance no valor de 10.417 euros (árbitros) e 5.417 (assistentes) para compor o valor final.