Sines, 30 jul (Lusa) — A amnistia que o regime angolano concedeu aos 17 ativistas presos há um ano “é perversa”, considera o músico luso-angolano Pedro Coquenão, cuja banda atuou na sexta-feira no Festival Músicas do Mundo, em Sines.
Em entrevista à Lusa, antes do concerto conjunto com a banda congolesa Konono n.º1, no Castelo de Sines, o músico da banda Batida, que esteve ligado aos protestos organizados em Portugal a favor da libertação dos 17 “presos políticos”, acedeu a comentar o desfecho do caso, conhecido há uma semana.
“Amnistiar alguém inocente” é “uma fuga ótima para o regime, de sair um bocado pela porta dos fundos”, atira. “Parece que é um ato magnânimo e, no fundo, é um ato de total trafulhice”, constata.
