
Lisboa, 24 jul (Lusa) – O investigador Pedro Amakasu Raposo considerou hoje que a ajuda que a China dá aos PALOP é mais vantajosa a curto prazo, mas é o tipo de ajuda que o Japão fornece que consegue transformar as economias.
“Para os africanos, a ajuda chinesa é melhor porque tem um impacto mais rápido e efeitos visíveis a curto e médio prazo, enquanto a ajuda japonesa só faz sentir os efeitos mais tarde porque dão mais importância ao desenvolvimento sustentável”, disse, em entrevista à Lusa, este investigador da Universidade Lusíada, no Porto.
Para o especialista nas relações entre a China e Japão e o continente africano, a diferença reside não tanto nos instrumentos disponíveis de financiamento por parte dos dois gigantes asiáticos, mas sim no enquadramento político de cada um.