
A taxa de juro foi ligeiramente inferior à esperada pelas autoridades do país mediterrânico, que se situava entre 5% e 5,5%, uma margem conseguida dada a atual forte procura dos investidores por produtos com maior rentabilidade.
A venda da dívida cipriota foi dirigida pelos bancos Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, UBS y VTB Capital.
A Grécia foi outro país da zona euro que foi ao mercado esta quarta-feira e colocou 1.300 milhões de euros em dívida a três meses a um juro de 1,8%, quase menos 0,3 pontos percentuais que o pago no anterior leilão há um mês.
Segundo a Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA) grega, a procura foi 2,99 vezes superior à oferta inicial prevista de 1.000 milhões de euros, que posteriormente aumentou para 1.300 milhões de euros. No anterior leilão de 13 de maio, a procura tinha sido 2,8 vezes superior ao montante colocado.
O governo do conservador Antonis Samaras mostrou-se satisfeito com aquele teste já que conseguiu baixar o juro em relação ao que esperado (5%).
Desde o início do ano, os juros da dívida de curto prazo, que a Grécia utiliza para financiar pagamentos mais urgentes, reduziu-se consideravelmente, uma tendência reforçada com a recente decisão do Banco Central Europeu (BCE) de descer a taxa de juro para o mínimo histórico de 0,15% e de cobrar aos bancos por depositarem fundos em Frankfurt.