O REGRESSO DO FANTASMA DOS PENÁLTIS

Felipe Melo, do Galatasaray, atento a Lucho, ontem, no Estádio do Arsenal, em Londres
Felipe Melo, do Galatasaray, atento a Lucho, ontem, no Estádio do Arsenal, em Londres
Felipe Melo, do Galatasaray, atento a Lucho, ontem, no Estádio do Arsenal, em Londres
Felipe Melo, do Galatasaray, atento a Lucho, ontem, no Estádio do Arsenal, em Londres

A primeira derrota do FC Porto da era Paulo Fonseca, ao 7º jogo, fica indelevelmente ligada à fraqueza que no ano passado quase custava o campeonato aos dragões: ineficácia na transformação de penáltis em golos. E com Jackson e Lucho de novo no papel de vilões. Ambos desperdiçaram ontem remates da marca de onze metros, frente ao Galatasaray, no primeiro jogo da Emirates Cup. No último campeonato, os dois esbanjaram quatro situações semelhantes: três para o avançado colombiano e uma para o médio argentino. Isto numa época em que os penáltis foram o calcanhar de Aquiles: cinco falhados em dez oportunidades.
O melhor FC Porto de ontem (que jogou de início sem reforços) ficou na cabine após o intervalo. Na 1ª parte, os dragões mostraram melhor dinâmica de jogo e melhor ocupação de espaços, mas depressa se percebeu que tal se deveu à apatia do Galatasaray, Reprimida pelo técnico Fatih Terim no descanso.
Neste período, Varela e Defour (que formou com André Castro o duplo pivô defensivo) foram os jogadores em destaque. Licá, que rendeu o extremo após o intervalo, não foi capaz de lhe copiar o futebol elástico. E isso também terá ido para o bloco de notas de Paulo Fonseca.