Um inquérito realizado nos Estados Unidos mostrou que um em cada cinco casais opta por dormir em quartos diferentes, sendo que a maioria segue esta prática todas as noites.
No Canadá, psicoterapeutas sublinham que a falta de sono tem efeitos diretos na saúde mental e emocional, aumentando a ansiedade, a irritabilidade e diminuindo a capacidade de lidar com conflitos.
Especialistas canadianos referem que esta opção é especialmente comum entre casais com filhos pequenos, quando é necessário dividir as responsabilidades noturnas. A lógica é simples: pelo menos um dos parceiros garante um sono reparador, permitindo ao casal gerir melhor as exigências do dia seguinte.
Apesar dos benefícios para o descanso, há riscos a considerar. Dormir na mesma cama favorece a intimidade e a proximidade física, e a separação pode ser interpretada como rejeição. Os terapeutas alertam que é essencial comunicar abertamente sobre os motivos da decisão e encontrar estratégias que mantenham o vínculo emocional.
Entre as soluções sugeridas está a criação de rituais de partilha antes de cada um ir para o seu quarto, ou até o reencontro logo pela manhã. Também se destaca o papel da intimidade sexual como fator que melhora não só a qualidade do sono, mas também a ligação entre parceiros.
De acordo com especialistas em saúde no Canadá, a escolha de dormir separado deve ser vista como um ajuste natural às necessidades de cada fase da vida, e não como sinal de afastamento. O mais importante, defendem, é que o casal encontre o equilíbrio certo entre descanso e conexão, mantendo a relação saudável e adaptável às mudanças.