
Os insectos são os animais mais bem-sucedidos do planeta. Num estudo em casas típicas de Toronto, entomólogos encontraram mais de 110 espécies diferentes, mas não há motivo para alarme: estes números são considerados normais.
O bicho-da-seda ou porquinho-da-terra não é um insecto, mas um crustáceo. Respira por brânquias e enrola-se em bola quando ameaçado. Vive em locais húmidos como caves e resíduos orgânicos, ajudando na compostagem. Totalmente inofensivo.
O peixinho-prateado existe há milhões de anos. Alimenta-se de restos orgânicos, como pele morta, e vive em casas de banho e cozinhas. Corre rápido, consegue saltar e infiltrar-se em pequenas fissuras. Não transmite doenças, mas pode danificar roupa, livros e papel de parede.
O percevejo-mau-cheiro entra em casas para se proteger do frio. Liberta um gás com cheiro desagradável para se defender, mas não representa perigo para os humanos. Pode, no entanto, danificar jardins e culturas.
O centopeia tem entre 15 e 177 pares de patas. Vive em áreas húmidas e caça outros insectos com mandíbulas venenosas, embora não consiga ferir humanos. Ajuda a controlar pragas em casa e, noutros países, é até mantida como animal de estimação.
Os springtails vivem no solo ou em paredes húmidas. Não mordem nem transmitem doenças e podem saltar até 100 vezes a sua altura.
A aranha-de-cave tece teias para apanhar insectos. As suas mandíbulas são demasiado pequenas para nos morder, tornando-a uma aliada no controlo de pragas.
O gorgulho prefere jardins, mas às vezes entra nas casas, escondendo-se em isolamento ou despensas. Não é prejudicial e pode até ser consumido como proteína.
O besouro-do-tapete atrai-se por fibras naturais e pode provocar alergias. Apesar de não morder, danifica tecidos e mobiliário, pelo que é aconselhável removê-lo da casa.