Do estudo da origem da vida ao futuro da exploração interplanetária, estas iniciativas confirmam o Canadá como parceiro essencial na ciência e tecnologia do espaço.
Para fortalecer o setor, um financiamento de quase 3 milhões de dólares foi liberado para 14 instituições de ensino superior, com destaque para missões internacionais de grande impacto.
Na missão AstroSat, investigadores da McGill, Alberta e Calgary recebem apoio para estudar fenómenos astrofísicos extremos, como estrelas jovens e buracos negros.
Com o Telescópio Espacial James Webb, sete universidades canadenses, entre elas Toronto, Montréal e Victoria, garantem mais de 1,4 milhões de dólares para 16 projetos. As equipas vão explorar as primeiras galáxias após o Big Bang, investigar a formação de planetas e observar mundos distantes.
O programa ROSS – Research Opportunities in Space Science atribui 1,1 milhões de dólares a instituições como Bishop’s, Waterloo e Western University. O objetivo é aprofundar a participação do Canadá em missões globais e acelerar avanços em ciência e tecnologia espacial.
Já na missão internacional XRISM, liderada pela agência espacial japonesa JAXA, a Saint Mary’s e a Universidade de Waterloo vão estudar eventos cósmicos de grande intensidade através de novas tecnologias em raios-X.
Para o governo canadiano, estes apoios representam mais do que financiamento científico: são um investimento estratégico na inovação e na economia, posicionando o país como líder mundial em investigação espacial.