
Luanda, 05 jul (Lusa) – O diretor-geral do Instituto de Fomento Turístico (Infotur) de Angola defende a necessidade de captar recursos para a promoção externa e o desenvolvimento do setor, algo que até pode passar por portagens no acesso aos principais pontos turísticos.
A posição foi transmitida em entrevista à agência Lusa por Eugénio Clemente, aludindo aos “elevados custos” da promoção do turismo e da elaboração, por exemplo, de planos de marketing. Isto tendo em conta, por outro lado, os diferentes e vários espaços turísticos de Angola, como os identificados em 2014 na eleição das sete maravilhas naturais do país.
“Hoje, visitar Kalandula [quedas de água, uma das maravilhas de Angola], quem chega entra e sai e não deixa nada, tem que deixar. Temos de pensar numa portagem para Kalandula, numa portagem para Tundavala [fenda, a 2.000 metros de altitude]. Não me sai da cabeça a ideia de um dia termos uma portagem para quem entra na ilha de Luanda, que é uma zona turística de grande valência”, afirma o diretor-geral do Infotur.
