
O Canadá, em conjunto com o Reino Unido e França, ameaçou, a 19 de maio, a implementação de “ações concretas” contra Israel. Essas ações incluem sanções pelas atividades israelitas em Gaza e na Cisjordânia ocupada, apelando a Israel para que ponha termo às novas ações militares e permita imediatamente a entrada de ajuda humanitária.
A declaração, redigida de forma incisiva, foi feita pouco depois de Israel e as Nações Unidas terem afirmado que os primeiros camiões de ajuda humanitária tinham entrado em Gaza, após quase três meses de bloqueio israelita. Israel reconheceu a pressão dos seus aliados.
A declaração conjunta considera “totalmente inadequada” a decisão de Israel de permitir a entrada de uma quantidade “mínima” de ajuda em Gaza.
A declaração do Canadá, de França e do Reino Unido marca uma das suas críticas mais significativas à forma como Israel tem lidado com a guerra em Gaza e às ações de Israel na Cisjordânia ocupada.
Os países afirmaram que sempre apoiaram o direito de Israel de se defender contra o terrorismo, mas consideraram desproporcionada a escalada militar em Gaza.
O Canadá já impôs uma série de sanções contra Israel nos últimos dois anos, relativamente à violência dos colonos na Cisjordânia.
