A 26 de março, o Conselho Municipal de Toronto ratificou o novo acordo coletivo de quatro anos com o Sindicato Canadiano dos Empregados Públicos (CUPE), Local 79, que representa os 27 internos da autarquia.
O novo acordo foi estabelecido no sábado, 8 de março e apresentado aos membros do conselho para ratificação a 22 de março, atendendo ao mandato da comissão de negociação e evitando a interrupção dos serviços essenciais de Toronto. O principal destaque do acordo renovado, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2025 até 31 de dezembro de 2028, é o aumento salarial.
Para além das novas condições para os trabalhadores, também os vereadores de Toronto vão beneficiar de um aumento dos seus salários.
Os vereadores votaram a favor de um aumento de 24%, a 27 de março, com 15-8 a favor das recomendações apresentadas num relatório municipal. A votação decorreu sob o argumento de que o último aumento salarial ocorreu há quase 20 anos e que ganham consideravelmente menos do que os vereadores dos municípios vizinhos, enquanto servem círculos eleitorais significativamente maiores.
Com o aumento o salário anual dos vereadores eleitos sobe de 137.537 dólares para 170.588 dólares, resultando num custo de quase um milhão de dólares a mais ao município em salários e benefícios em 2025, de acordo com o relatório municipal.
A vereadora e chefe do orçamento da autarquia, Shelley Carroll, afirmou que este é um “ajuste justo”, destacando que a questão foi adiada várias vezes por governos municipais anteriores.
Os aumentos salariais foram votados após a aprovação do Plano de Ação Económica de Toronto em resposta às tarifas dos Estados Unidos da América (EUA), a 26 de março.
A estratégia foi projetada para apoiar os negócios, trabalhadores e residentes de Toronto, com ações imediatas para proteger a economia de Toronto. O plano da cidade visa fortalecer as cadeias de suprimentos locais, promover produtos fabricados localmente e apoiar os negócios e trabalhadores mais vulneráveis à interrupção económica.