
O Conselho Municipal de Toronto aprovou, a 11 de fevereiro, o orçamento municipal de 2025 da presidente da Câmara Municipal de Toronto, Olivia Chow, que inclui um aumento de impostos de 6,9% para apoiar o orçamento operacional de 18,8 mil milhões de dólares e o plano de capital de 59,6 mil milhões de dólares.
O orçamento inclui um aumento de 5,4% no imposto sobre a propriedade, juntamente com um aumento de 1,5% no fundo de construção da autarquia, para um total de 6,9%. O aumento mais recente ocorre logo após um aumento de impostos de 9,5% no ano passado, o maior desde a fusão.
O orçamento inclui dinheiro para a expansão de programas de alimentação, alargamento dos horários das piscinas públicas e bibliotecas, reforço de funcionários nos parques, congelamento de tarifas do TTC, reforço dos guardas de trânsito e aumentos salariais negociados pelo sindicato para funcionários da autarquia.
Durante as deliberações, alguns vereadores contestaram os aumentos de impostos acima da taxa de inflação, tendo sido apresentada uma moção para reduzir o aumento do imposto sobre a propriedade em dois pontos, tirando dinheiro dos fundos de reserva e implementando uma redução de 1,3% nas despesas em todos os departamentos do municipio. A moção foi considerada fora de ordem pelo orador Francis Nunziata, após um debate acalorado mas não conclusivo.
Foi ainda apresentada uma moção por vereadores, também sem sucesso, pedindo ao conselho que vasculhasse as reservas para cortar impostos industriais em 25 %. Foi derrotada por uma votação de 3 a 222.
Uma terceira moção apresentada foi pela própria presidente da Câmara para banir a Tesla da lista de veículos que se qualificam para um programa de subsídio de taxa de licenciamento de $ 4,85 milhões de dólares, com o objetivo de incentivar motoristas de veículos de aluguer a comprar veículos elétricos. Chow acrescentou que a medida não afetará os taxistas que já possuem Teslas e os operam sob o programa.
Chow partilhou que para além desta, o município tem outras ideias sobre como responder às tarifas dos Estados Unidos da América (EUA), que podem ser reveladas no futuro como parte do Plano de Ação de Toronto. A moção foi aprovada com 20 votos a 4.
