
Barcelona, 29 mai (Lusa) — A ministra do Género, Infância e Ação Social de Moçambique, Cidália Chaúque, afirmou hoje que o governo moçambicano pretende erradicar os casamentos impostos às raparigas de 13 anos, uma prática frequente que considera criminosa.
Falando aos jornalistas numa conferência em Barcelona, Cidália Chaúque considerou que “os casamentos prematuros são um crime” e afirmou que as famílias muitas vezes “vendem ou entregam para casamento raparigas de 13 e 14 anos para pagar dívidas com outras famílias”.
Esta prática “depende da tradição cultural de cada província”, assegurou a governante, citada pela agência espanhola EFE.
