
Cidade da Praia, 13 mai (Lusa) – A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) não tem orçamento suficiente para introduzir o português como língua de trabalho em todas as organizações internacionais, lamentaram hoje, na Cidade da Praia, vários especialistas.
A observação foi feita pela diretora geral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Georgina Mello, pela diretora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Marisa Mendonça, e pelo coordenador da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, Eugénio Anacoreta Correia, durante uma conferência para assinalar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP.
“Introduzir a língua portuguesa significa um orçamento muito importante que não temos para cobrir todas as organizações internacionais”, começou por dizer à agência Lusa Georgina Mello, recordando que há alguns anos se fez uma tentativa para introduzir o português em algumas reuniões da Unesco, mas custava mais de 5 milhões de euros anuais.