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Este último anúncio da Rogers não só significa que mais de 100 pessoas perderam os seus empregos, mas que milhares de famílias já não vão poder ter acesso a notícias e informação local na sua língua nativa.
Com a OMNI a não transmitir notícias locais em cantonês, mandarim, punjabi e italiano, quase meio milhão de pessoas em Toronto são afetadas. Muitos me dizem que dependem da programação da OMNI para saber das notícias e de eventos atuais.
Os noticiários da OMNI permitiram que famílias de imigrantes recém-chegados se adaptassem à vida no Canadá e participassem mais plenamente nas suas comunidades locais. Esta decisão terá repercussões significativamente negativas para as comunidades étnicas de todo o Canadá.
O anúncio é a mais recente tentativa de Rogers de recuar nos seus compromissos com a programação em língua étnica, uma das suas condições primárias para obter a licença da CRTC.
Em janeiro de 2014, no meio de protestos por parte da comunidade portuguesa, o gigante das comunicações eliminou toda a programação em português. Em agosto de 2014, a CRTC rejeitou uma oferta da Rogers para reduzir ainda mais os seus requisitos de programação não-inglesa.
No ano passado, a CRTC classificou “o exclusivo mandato da OMNI como uma rede de televisão étnica convencional licenciada para disponibilizar às comunidades multiétnicas e multilingues canadianas notícias, informações e programação de entretenimento”.
Esta decisão parece ficar aquém deste importante mandato. O Canadá precisa de um regime de difusão abrangente que ajude a compartilhar as nossas diversas histórias e a enriquecer as nossas comunidades.
