HARPER DIZ QUE O CANADÁ NÃO TERÁ UMA “SUBCLASSE PERMANENTE” DE TFW’S

O primeiro-ministro canadiano Stephen Harper e o presidente das Filipinas, Benigno S. Aquino III, participam numa conferência de imprensa conjunta no Parliament Hill, em Otava – 8 de maio, 2015. (THE Canadian Press / Adrian Wyld)
O primeiro-ministro canadiano Stephen Harper e o presidente das Filipinas, Benigno S. Aquino III, participam numa conferência de imprensa conjunta no Parliament Hill, em Otava – 8 de maio, 2015. (THE Canadian Press / Adrian Wyld)
O primeiro-ministro canadiano Stephen Harper e o presidente das Filipinas, Benigno S. Aquino III, participam numa conferência de imprensa conjunta no Parliament Hill, em Otava – 8 de maio, 2015. (THE Canadian Press / Adrian Wyld)
O primeiro-ministro canadiano Stephen Harper e o presidente das Filipinas, Benigno S. Aquino III, participam numa conferência de imprensa conjunta no Parliament Hill, em Otava – 8 de maio, 2015.
(THE Canadian Press / Adrian Wyld)

Semanas depois do relógio estar a correr contra milhares de trabalhadores estrangeiros temporários (TFW’s) em empregos pouco qualificados, o primeiro-ministro Stephen Harper disse que, sob a sua liderança, o Canadá não terá uma “subclasse permanente” de trabalhadores que permanecem no país “para sempre” sem caminho para a cidadania.

Na sexta-feira, Harper foi questionado sobre o programa de trabalhador estrangeiro temporário, durante uma conferência de imprensa conjunta com o presidente das Filipinas, Benigno Aquino, que está em visita oficial ao Canadá.

Harper salientou que o seu governo é “pró-imigração” e congratulou-se com um número crescente de imigrantes e trabalhadores temporários das Filipinas ao longo dos anos.

Mas ele acrescentou que Otava deve também certificar-se de que os imigrantes não estão a preencher postos de trabalho para os quais os canadianos poderiam ser contratados.

Em 2011, o Governo conservador definiu o prazo de 1 de abril de 2015 para que os trabalhadores estrangeiros temporários em empregos pouco qualificados se tornassem residentes permanentes ou voltassem para o país de origem.

Apesar de Otava não ter reveldo quantos desses trabalhadores acabariam por ser forçados a deixar o Canadá, especialistas em imigração e grupos de defesa disseram que dezenas de milhares serão afetados, incluindo pessoas das Filipinas.

Fonte: CTV News