
Luanda, 22 abr (Lusa) – A seita religiosa liderada pelo angolano Julino Kalupeteca, suspeito mentor dos confrontos com a polícia que na quinta-feira provocaram mais de vinte mortos no Huambo, será apenas uma das cerca de 1.200 ilegais em Angola, segundo fonte oficial.
Além da vertente violenta agora aparentemente demonstrada, que o Governo angolano assume que desconhecia, a autodenominada igreja “A Luz do Mundo” advoga o fim do mundo no final de 2015, sendo conhecida por queimar livros, travar a escolarização e vacinação dos fiéis, concentrando-os em acampamentos sem condições, que reúnem milhares de fiéis.
A seita, a cujos seguidores é agora imputada a autoria da morte a tiro de nove agentes da Polícia Nacional, na Serra do Sumé, junto ao acampamento destes fiéis, é uma das 1.200 ilegais no país, segundo informação do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos, citada hoje pela rádio pública angolana, num tema que há vários dias domina todos os espaços informativos da comunicação social no país.
