Antes das inundações da temporada de primavera na costa da baía de James, o governo federal anunciou que disponibilizou 1,4 milhões de dólares para ajudar as comunidades das Primeiras Nações, no Ontário, com a gestão de emergências, noticiou a CBC News.
Os fundos, que foram para a Ontario First Nations Technical Services Corporation (OFNTSC), tinham a intenção de ajudar os membros das Primeiras Nações a desenvolver, a atualizar e a testar os planos de gestão de emergência comunitária, bem como contratar e treinar os membros da Primeira Nação para trabalhar com as suas comunidades na preparação de emergência. O governo fez o anúncio num comunicado à imprensa na quarta-feira.
A OFNTSC presta serviços de assessoria técnica de especialistas para muitas primeiras nações na província.
O anúncio surge numa altura em que as comunidades na costa da baía de James se preparam para o “spring break up” – um evento que muitas vezes leva à evacuação de comunidades inteiras das Primeiras Nações.
Kashechewan é uma dessas comunidades. Esta tem levantando preocupações sobre a integridade estrutural de um dique destinado a proteger a comunidade remota durante as inundações de primavera. Esta cita um relatório de engenharia publicado em fevereiro que aponta que a condição de deterioração do dique é um “risco intolerável”.
O chefe da First Nation Kashechewan recentemente pediu a Otava para encontrar uma solução para acabar com a inundação anual da primavera, que ameaça a comunidade.
Um pedido de informações sobre o que está a ser feito para resolver as preocupações da comunidade não foi imediatamente devolvido pelo gabinete do ministro dos Assuntos Aborígenes Bernard Valcourt.
Os 1,4 milhões de dólares em financiamento são parte dos 19.1 milhões de dólares anunciados por Valcourt em novembro de 2013, como parte da abordagem do governo à gestão de emergências em reservas.
Segundo o comunicado, estão em curso conversações entre o ministério dos Assuntos Aborígenes e os governos provinciais e territoriais em todo o Canadá para disponibilizar às comunidades das Primeiras Nações o acesso a assistência de emergência comparável à disponível em outros lugares na sua província ou território.