
Lisboa, 11 mar (Lusa) – A defesa de José Sócrates acusou hoje o Ministério Público (MP) de ter alterado o período temporal da alegada prática dos crimes de que o ex-primeiro-ministro foi indiciado, antes de o processo ter sido entregue ao juiz de instrução.
O advogado João Araújo, que tem a defesa do ex-primeiro-ministro, referiu que o procurador Jorge Rosário Teixeira, do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), “enganou deliberadamente” o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre.
Em conferência de imprensa realizada numa unidade hoteleira de Lisboa, para esclarecer os fundamentos do pedido de libertação imediata de José Sócrates, o advogado disse que a intenção foi a de ser Carlos Alexandre a decidir a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro.