Os estudantes em Toronto estão a fumar, beber e a usar drogas a taxas mais baixas do que a média provincial, mas eles também são menos ativos fisicamente, revela um novo relatório, em notícia avançada pela CTV Toronto.
A pesquisa de base escolar, conduzida pela Saúde Pública de Toronto, fornece um retrato abrangente do bem-estar da juventude da cidade.
Mais de 6.000 alunos, dos Graus 7-12, foram inquiridos sobre a sua saúde mental, física e sexual. Eles também foram medidos e pesados, e tiveram os seus dentes verificados por enfermeiros e higienistas dentais.
Uma dessas áreas é a saúde física. De acordo com o relatório, apenas 10 por cento dos estudantes estavam a cumprir com as diretrizes de atividade física do Canadá, que recomenda tomar parte em pelo menos uma hora de exercício diário.
Mas mesmo aqueles que estão a exercitar-se todos os dias, ainda podem estar em risco de desenvolver doença cardíaca ou diabetes, como um resultado de muito tempo à frente de um ecrã e outros comportamentos sedentários.
Em Toronto, mais de 70 por cento dos estudantes dizem que, pelo menos uma vez por semana, eles gastam mais do que duas horas por dia a olhar para um ecrã de computador, telefone ou televisão, quando não estão na sala de aula.
Fumo, álcool e outras drogas
A boa notícia é que os alunos de Toronto está a usar tabaco, álcool e outras drogas em taxas mais baixas do que a média do Ontário.
Em Toronto, 16 por cento dos estudantes afirmaram ter experimentado um cigarro. A pesquisa, no entanto, indica que ainda há um risco dos não-fumadores retomarem o hábito no futuro.
Talvez não surpreendentemente, a droga mais usada entre os estudantes é o álcool.
Cerca de 29 por cento dos entrevistados, admitiram que tiveram mais de um gole de álcool nos últimos 12 meses, enquanto que 15 por cento confessaram um embebedamento rápido (cinco bebidas ou mais).
Em termos de outras drogas – a mais comum foi a marijuana e medicação para a dor – cerca de 25 por cento dos estudantes indicaram ter usado isso no ano passado.
Segundo o estudo, embora a percentagem de estudantes que relataram beber ou usar drogas tenha ficado abaixo da média provincial, ainda podem ser desenvolvidas “novas estratégias” para educar os jovens sobre os perigos potenciais do consumo excessivo de álcool e drogas ilícitas.