FIM DO RESGATE NÃO AFASTA DE IMEDIATO CUSTOS DO AJUSTAMENTO – MINISTRA DAS FINANÇAS

Lusa Cascais, 24 fev (Lusa) — A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou hoje que a conclusão do resgate “foi decisiva” para Portugal, mas alertou que não trava para já os custos económicos e sociais do ajustamento, defendendo que as reformas têm de prosseguir.

“A conclusão do programa foi decisiva, mas não afasta de imediato os custos económicos e sociais do ajustamento nem simboliza o culminar de um processo reformista, que tem necessariamente de continuar”, afirmou Maria Luís Albuquerque numa conferência organizada hoje pela revista britânica ‘The Economist’, que decorre num hotel em Cascais.

Num discurso de cerca de dez minutos durante o qual enumerou os progressos de Portugal e em que várias vezes comparou a situação atual do país com a vivida em 2011, a ministra de Estado e das Finanças disse também que o fim do resgate “não pode sobrepor-se ao facto de este ter sido o terceiro programa em 40 anos de democracia”.