CASAL RECEBE ORDEM PARA DEIXAR O CANADÁ POR CAUSA DE CUSTOS COM SAÚDE

Janet e Michael Hollingsworth podem, em breve, ter de deixar o Canadá
Janet e Michael Hollingsworth podem, em breve, ter de deixar o Canadá
Janet e Michael Hollingsworth podem, em breve, ter de deixar o Canadá
Janet e Michael Hollingsworth podem, em breve, ter de deixar o Canadá

Um casal de idosos, que tem visto o Canadá como o seu lar durante anos, está agora sob as ordens para deixar o país, para que estes não sejam um fardo para o sistema de saúde, noticiou a CTV News na quinta-feira.
Michael e Janet Hollingsworth decidiram mudar-se da Grã-Bretanha para o Canadá, depois de visitarem a sua filha em Saskatchewan, em 2006 e 2007.
Em 2012, eles estabeleceram-se em Havelock, N.B., onde rapidamente passaram a amar a sua nova comunidade.
“Nós estávamos nesta casa há uma semana e as pessoas estavam a bater à porta, com presentes, dizendo:” Bem-vindos a Havelock'”, declarou Michael à CTV Atlântico.
Em 2010, a filha deles fez uma aplicação para patrocinar o casal, para que estes se tornassem residentes permanentes. Nesse ínterim, eles solicitaram vistos de visitante e frequentemente verificaram o estado do seu pedido de residência permanente.
Mas agora eles podem ter que sair.
Cerca de um ano e meio atrás, os rins de Michael falharam, e quando eles fizeram nova aplicação para um novo visto de visitante, este foi-lhes negado.
“Na véspera de Natal, recebemos a comunicação no correio informando que por causa da sua saúde e tudo o mais, que não iriam conceder-nos um visto de visitante e teríamos de deixar o Canadá imediatamente”, disse Janet.
“O sr. Harper disse, no Natal, no seu discurso: – ‘O Canadá é um país compassivo.’ Então, eu gostaria de vê-lo ser um país compassivo.”
Michael requer diálise três vezes por semana, e os médicos responsáveis pelo seu cuidado têm escrito cartas afirmando que uma interrupção do seu tratamento pode ser fatal.
Os Hollingsworths voltaram-se para os seus representantes eleitos para pedir ajuda.
Em abril, MLA Sherry Wilson – que também foi secretária parlamentar do ministro da Saúde, na época – enviou uma carta ao governo federal afirmando que o casal não seria um fardo para o sistema de cuidados de saúde de New Brunswick.
A filha do casal também entrou com um recurso em seu nome.
Enquanto isso, amigos do casal disseram que estão revoltados com a forma como os dois estão a ser tratados.
Os amigos sublinharam que o casal é membro ativo da comunidade, com os dois a fazerem voluntariado na legião para servir refeições aos veteranos.
Outro fator a complicar a situação, é que Michael soube que precisa de um transplante. No entanto, ele não pode entrar na lista de espera até que lhe seja concedida a residência permanente.