O drama familiar da Rogers chegou hoje a tribunal. Edward Rogers e John MacDonald lutam pelo controlo legal do projeto no tribunal de British Columbia que é onde está incorporada a empresa.
O drama de bastidores que lançou uma das maiores empresas de telecomunicações do Canadá em turbulência segue para um tribunal de British Columbia.
Os advogados que trabalham para a Rogers Communications e para o presidente, Edward Rogers, enfrentam-se no tribunal, com os dois lados a pedirem a um juiz que decida que eles estão legitimamente no controlo da empresa.
O amargo drama familiar veio à tona no mês passado, quando se soube que Edward, filho do fundador da empresa, Ted, havia tentado destituir o CEO Joe Natale e substituí-lo por Anthony Staffieri, o então diretor financeiro da empresa.
Natale ficou a saber da trama e alertou a direção da empresa sobre o que estava a acontecer. Outros membros da família Rogers, incluindo as irmãs Martha e Melinda e a mãe, Loretta, votaram para bloquear o jogo de poder de Edward e votaram para o retirar da cadeira do poder.
Staffieri deixou a empresa de forma abrupta no final de setembro, sem explicação aparente. Foi dada a primeira indicação externa de que algo estava errado.
A tentativa de Edward Rogers de nomear novos diretores vai contra a lei de British Columbia.
Edward aumentou o drama em outubro ao demitir unilateralmente cinco membros do conselho, substituindo-os por sucessores da sua autoria.
O supremo tribunal de British Columbia na segunda-feira foi solicitado a decidir quem é de facto o presidente da empresa: Edward Rogers ou John MacDonald, que foi eleito para o cargo mais alto pelo conselho original. O processo judicial foi encaminhado para B.C. porque é onde a empresa está incorporada.