
Lisboa, 16 dez (Lusa) – As confederações patronais e as estruturas sindicais apontaram hoje algumas falhas ao plano Juncker, nomeadamente se vai ou não ser contabilizado no défice público o valor do investimento europeu em Portugal.
“Há um certo desconforto com o tipo de políticas que vão ser seguidas e que, aparentemente, não alteram significativamente o modelo de desenvolvimento europeu que não tem resultado nos últimos anos. Consideramos positivo o plano Juncker, mas pareceu-nos bastante limitado, já que o orçamento na Europa, em termos globais, vai ser na casa dos 20 mil milhões de euros havendo uma expetativa do efeito dos 315 mil milhões o que nos parece ser otimista”, afirmou o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes.
O plano Juncker é um programa europeu de investimento público e privado de 315 mil milhões de euros, com duração de três anos e financiado por fundos comunitários, por empréstimos do Banco Europeu de Investimento e pelo setor privado.