
A pandemia deixou milhões de pessoas desempregadas. Só que agora, depois da tempestade vem a bonança. Algumas empresas estão desesperadas à procura de mão-de-obra. Por isso mesmo, estão a negociar com os candidatos salários bem maiores do que os que eram apresentados antigamente.
Depois de deixar milhões de desempregados na primavera de 2020, a pandemia está mais uma vez a atingir o mercado de trabalho. Só que desta vez, os trabalhadores podem ter uma vantagem.
À medida que a ameaça do vírus diminui por causa do aumento das taxas de vacinação e da intensificação da atividade comercial, os empregadores estão a encontrar cada vez mais dificuldades para preencher as vagas. Nos EUA e no Reino Unido, por exemplo, países em que a recuperação económica está mais adiantada do que no Canadá, empresas e legisladores estão a lutar contra a pior escassez de mão-de-obra alguma vez vista em décadas.
No Canadá já existem indícios de que o país está a caminhar para a mesma direção. O Statistics Canada afirma que a economia criou mais de 230 mil empregos em junho. Basicamente existe um regresso aos níveis anteriores à pandemia.
A taxa de desemprego caiu para 7,8% no mês de junho, em comparação com os 8,2% em maio.
A competição para atrair novos funcionários é cada vez mais feroz. Candidatos qualificados recebem várias ofertas e os trabalhadores estão, por isso, a negociar com mais dificuldade.