27 de outubro de 2014. (The Canadian Press / Chris Young)
O presidente eleito John Tory diz que vai declarar um conflito de interesses em todos os debates em torno da expansão do Billy Bishop Toronto City Airport, devido ao papel do seu filho como um executivo de companhia áerea, avançou a CP24 na sexta-feira.
Durante a campanha para presidente, Tory foi repetidamente questionado se o trabalho do seu filho John A.D, como CEO da Private Air Inc., e um passado de «lobbying» a favor de permitir jatos no aeroporto da ilha, iria mantê-lo pragmático no importante processo, mas Tory só adiantaria que iria “seguir todas as regras”.
No entanto, em comunicado à imprensa, emitido na sexta-feira à tarde, Tory finalmente confirmou o que muitos já suspeitavam: que ele vai precisar de colocar-se de lado quando o Conselho retomar o debate sobre a possibilidade de permitir que a Porter Airlines possa ampliar a pista do aeroporto e começar a usar uma nova frota de jatos CS100, encomendados à Bombardier.
Tory procurou o conselho da Comissária da Integridade, Valerie Jepson, para determinar que conflitos, se alguns, ele tinha antes de ser empossado oficialmente na terça-feira. Durante a campanha eleitoral, a candidata rival Olivia Chow sugeriu que Tory seria um “peso morto”, enquanto presidente, por causa do seu óbvio conflito no processo do aeroporto da ilha, mas na sexta-feira à tarde o presidente eleito afirmou à CP24 que a Assembleia pode gerir o caso muito bem sem a sua voz.
Além do seu conflito sobre o processo do aeroporto da ilha, Tory também adiantou que ele vai declarar o princípio de conflitos de interesse sobre quaisquer questões relativas à Rogers Communications, onde ele serviu como CEO, e envolvendo a companhia de renovação da sua esposa, a Stratheden Homes Ltd. Tory também anunciou que ele se demitiu do conselho de administração da Rogers Communications e Metro Inc.