
São Paulo, 19 out (Lusa) – A urna eletrónica usada no Brasil, que tem sido um modelo para outros países, tem falhas e não está imune a fraudes, alera Diego Aranha, docente de Ciências da Computação da Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo.
Aranha coordenou o grupo da Universidade de Brasília que, em 2012, identificou erros na urna, conseguindo quebrar seu sistema de sigilo e recuperar a ordem de quase a totalidade dos votos nela registados, durante testes promovidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aranha afirma que, atualmente, o maior risco oferecido pela urna é a ação de agentes internos que a alterem, de maneira indetetável para a sociedade ou para os operadores do sistema.