
Bissau, 14 ago (Lusa) – A decisão da Guiné-Bissau de encerrar as fronteiras com a Guiné-Conacri para prevenir a entrada do vírus Ébola pode levar muitas pessoas a circular em vias transfronteiriças sem controlo, alertou hoje um antropólogo guineense em declarações à agência Lusa.
“Fechar as fronteiras é fechar as estradas principais: pode reduzir a circulação de pessoas, mas pode encorajar a procura de vias alternativas, não controladas pelas autoridades”, referiu Mamadú Jao, especialista em estudos africanos.
Essas ligações, por onde se pode circular a pé e em velocípedes, existem um pouco por toda a fronteira e representam um desafio.