O sindicalismo é entendido como o movimento social com capacidade para representar e defender os interesses dos trabalhadores. A história sindical da Era moderna tem o seu início durante a revolução industrial.
O trabalho, que era exclusivo dos campos, passou a entrar nas fábricas. Surgiu o proletariado, uma nova classe até então desconhecida. O quotidiano passou a caracterizar-se pela nova relação entre o capitalista – proprietário dos meios de produção – e o operário – proprietário da força do trabalho.
A regulação do novo trabalho deu origem à criação de sindicatos representativos e que foram evoluindo nos últimos dois séculos.
Na América, e ao contrário do que se passou na Europa, o sindicalismo sempre beneficiou mais a defesa dos resultados do que a vinculação a correntes políticas. Neste mundo moderno assistimos, recentemente, a várias reestruturações na área da produção. As novas tecnologias e os novos métodos organizacionais obrigaram também os sindicatos a modernizarem-se.
No Canadá, os sindicatos adquiriram uma dimensão de grande influência na sociedade, ao ponto de obrigarem o país a destinar mais recursos ao fomento do mercado de trabalho do que outros países desenvolvidos, como por exemplo os EUA.
Aqui, o conceito sindical básico caracteriza-se pela criação de sindicatos de estrutura local, filiados em unions e que podem ter sede noutro país. São designados por um número e é através da sua junção que ganham força e dão expressão ao movimento sindical.
Os dirigentes são voluntários e eleitos e é aqui que se deve salientar a forte participação portuguesa na orientação e gestão de tantos recursos humanos. Por exemplo, através do Local 183, 247, 837 e 1081, entre outros, sente-se o que é Portugal no seu melhor. E porquê? Só no caso do Local 183, onde estão filiados cerca de 45 mil trabalhadores, os cuidados são o trabalho e a sustentabilidade do futuro.
Uma organização que gere muitos milhões de dólares e que se preocupa com a riqueza em benefício de todos. De facto, o sindicalismo de hoje nada tem a ver com o passado. Só é pena que haja, ainda, países onde a componente política continua a amarrar as pessoas.
A Direção