As duas centrais sindicais, UGT e CGTP estão contra a proposta do governo para limitar os salários no privado, prevista apresentar na terça-feira aos parceiros sociais.
A ideia do executivo para acelerar o fim dos contratos coletivos de trabalho de forma a limitar vencimentos no privado ainda não mereceu reação do patronato, mas os sindicatos já a consideraram inaceitável.
Até agora quando os contratos coletivos caducavam, os trabalhadores mantinham o direito ao que recebiam, ou seja, salários e todos os montantes pagos em dinheiro, ou espécie, mas daqui para a frente, a intenção do governo é reduzir a garantia ao salário-base e às diuturnidades, desaparecendo, por exemplo, subsídios de turno, trabalho suplementar, ou isenção de horário.