O ministro da Imigração, Ahmed Hussen, disse que partilhou com o governo americano ideias para modernizar um acordo com 14 anos sobre os requerentes de asilo que tentam atravessar a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos.
Uma das opções apresentadas foi o uso de biometria para permitir que os funcionários da fronteira possam rastrear melhor os movimentos dos indivíduos nos portos oficiais de entrada para determinar se são elegíveis para fazer a reivindicação de refugiado no Canadá.
Nos termos do acordo de países de terceiro mundo, um requerente de asilo que tenta entrar no Canadá vindo dos EUA através da fronteira oficial é enviado de volta aos EUA para fazer uma reivindicação de refúgio, o mesmo ocorre no sentido oposto.
Hussen diz que novas tecnologias, como a biometria, podem dar maior poder de execução aos agentes de segurança nas fronteiras e ajudar a modernizar o acordo.
Mas a conservadora Michelle Rempel, crítica de imigração, diz que a mudança não ajudaria a impedir o fluxo de migrantes irregulares que chegam ao Canadá por meio de pontos de entrada não oficiais, já que o acordo de países de terceiro mundo não se aplica a travessias de fronteira não oficiais.