A acusação surgiu depois do PS exigir que seja imediatamente apurado o estado de funcionamento dos serviços de emergência médica no país, considerando que o Governo de pretender uma “privatização encapotada” do Serviço Nacional de Saúde.
Estas posições foram transmitidas por Álvaro Beleza, membro do Secretariado Nacional do PS, depois de se saber que em Évora, na segunda-feira, terão morrido duas pessoas em consequência da VMER (viatura médica de emergência e reanimação) não estar em funcionamento.
Para este dirigente socialista, os cortes são exagerados na saúde, por ser um setor em que se cortou o dobro do que era exigido pelo memorando da ‘troika’ (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) e estão a ter graves consequências, exigindo que o Governo assuma responsabilidades políticas pela sua atuação nesta área, considerando que sempre que ocorrem casos graves na saúde, o executivo pretende passar a responsabilidade para os hospitais, para os profissionais de saúde ou para o sistema de saúde e por isso, o PS quer saber quantas unidades no INEM, particularmente viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER), estão agora a funcionar em Portugal, por ser urgente saber o que se passa em Portugal com os serviços de emergência médica.
Este elemento da direção do PS deixou um aviso ao Governo, colocando em contraste a evolução dos serviços públicos e privados de saúde: “Cada vez aumenta mais o peso dos serviços privados de saúde e os portugueses gastam duas vezes: Primeiro nos impostos, e depois são levados a gastar nos serviços privados, concluindo que se isto não é de propósito, parece e adiantando que o que está a acontecer é uma privatização encapotada do SNS, uma linha vermelha que o PS não permitirá que seja transposta